O tema exposto ao debate, se os problemas dos buracos das nossas ruas são de responsabilidade da administração atual ou da administração anterior, é tema interessante, e que merece a reflexão de todos, pois usuários dos meios de transporte.
Necessário, antes de tudo, inclusive como meio de amenizar, reconhecer que a chuva que tem caído nos últimos meses acelera muito o processo de deterioração do asfalto, e não dá trégua para se fazer o trabalho.
A qualidade da maior parte da nossa malha asfáltica é discutível. Até existem algumas ruas que receberam um asfalto que aparenta qualidade, que pelo menos até agora não apresenta defeitos. A maioria das ruas, porém, tem asfalto de péssima qualidade, e para reconhecer isso basta andar por elas.
Não por outro motivo, não resistem a chuvas intensas, ou não resistem a chuvas.
Disso surgem indagações, especialmente pela garantias que os contratos das obras de recuperação das ruas devem ter. Quanto tempo deve obrigatoriamente durar o asfaltamento? Qual a garantia de qualidade? 20 anos?
Se um recapeamento de rua deve durar 20 anos, então as últimas 5 administrações tem sua parcela de contribuição com os buracos.
Com relação ao passado, ficam as perguntas: Quando foi feita a última recuperação asfáltica das ruas mais esburacadas? Os contratos tinham garantia? De quanto tempo?
O objetivo do texto é de chamar a atenção para o problema, modo a convidar toda a comunidade a discutir, a participar, afinal, o dinheiro gasto é nosso.
E não dá para simplesmente entrar no jogo político partidário, um tentando empurrar a responsabilidade para o outro. Nos últimos 20 anos, todas as principais correntes políticas do Município tiveram a oportunidade de governar, e o estado das ruas é esse que vemos hoje.
Para quem chega de fora, a imagem da administração é refletida nos buracos, o que é ruim para o Município, e também afeta todos os cidadãos que sofrem com o problema. Há urgência na operação tapa buracos, mas há a necessidade de que as próximas obras de recapeamento sejam feitas de modo a garantir qualidade, que não seja aquela triste história que no Brasil parece perseguir as obras públicas, de se pagar o preço como se fosse o melhor, e receber o pior.
E o cidadão também tem sua parcela de culpa. Certo que muitos administradores preferem fazer suas obras longe do povo, mas os mecanismos democráticos a disposição da sociedade hoje, permitem forte intervenção e participação efetiva na vida pública.
Por isso, uma das soluções talvez fosse a maior participação da sociedade nos conselhos comunitários, e nos trabalhos de fiscalização, para que essas grandes obras sejam de conhecimento de todos, e para que a qualidade se torne um norte nas obras públicas. O que não dá mais é ter que discutir a paternidade dos buracos a cada ano, ou a cada chuva.
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