O Japão com uma população de mais de 126,7 milhões (censo de 2000) distribuídos em 372.819 Km2 em uma área territorial, pouco maior que o Estado do Rio Grande do Sul e Santa Catarina juntos.
A supremacia japonesa vai além da Toyota e da Mitsubischi, este pequeno país localizado no leste da Ásia e que, ao longo de sua história tem demonstrado ao mundo sua hegemonia em diversas áreas, tanto tecnológicas quanto culturais.
No Japão feudal, todo o homem que viesse a falhar ou cometessem um ato de desonra, cometia o “Harakiri”, ritual de suicídio através do corte do ventre. O ato suicida japonês é associado a um significado, ligado à salvação do nome da pessoa ou da família.
Os políticos japoneses compreendem bem esse costume e, na eminência da desonra pública, o único caminho é o suicídio,salvando assim, o pouco que lhe resta de dignidade; a exemplo disso, foi o suicídio de dois políticos japoneses envolvidos em corrupção no início desta semana, um deles, o Ministro da Agricultura, Toschikatsu Matsuoka e o outro, o Diretor de uma agência do Ministério da Agricultura, Schinichi Yamazaki; a curiosidade nisso tudo fica por conta da doação de US$ 107 mil que supostamente receberam de construtoras japonesas.
Aqui, na República do Colarinho Branco, segundo o Ministro da Justiça Tarso Genro, esse tipo de doação são “brindes e todas as empresas fazem isso”, nos soa com um tom de vulgaridade misturada com perplexidade, para sermos mais brandos.
Estamos no fundo do poço, milhares de dólares são desviados todos os dias e em todas as esferas dos poderes constituídos. Vivemos em uma crise institucional sem precedentes na história da República e nada é feito de concreto, aliás, de concreto mesmo são as operações da Polícia Federal, que já não possui mais repertório para batizar suas operações: Vampiro, Hurricane, Anaconda, Pandora, Matusalém, Zumbi, Albatroz, Pororoca, Saia Justa, Fênix, Branca de Neve, Temis, Sanguessuga e agora, Navalha. Ufa!!
Vida longa a nossa Polícia Federal, nossos Samurais brasileiros, que seguem a tradição do “Buschido” (caminho do guerreiro) com honra, lealdade, coragem e com muita determinação, no entanto, nossos políticos necessitam urgentemente fazer um intercâmbio para aprender um pouco mais sobre a cultura japonesa e a tradição do Harakiri, assim poderemos sonhar com um Brasil decente e sem corruptos, praga social que nos envergonha.
Para fazer comentários, faça o login.