O momento atual conjuga vários fatores que propiciam o distanciamento do povo em relação aos Poderes da República, especialmente Executivo e Legislativo, em razão dos ocupantes de cargos eletivos, ou seja, a classe política.
Perdeu-se o interesse pela política, tanto local quanto estadual e nacional. A confiança e a credibilidade é zero ou pouco mais que isso, salvo raras exceções.
A lei que deveria ter aplicação igualitária, submetendo a todos, indistintamente, parece não alcançar os detentores do alto escalão político de todas as esferas de Poder. Na prática, ainda hoje, os ocupantes de altos cargos são confundidos com o próprio cargo que ocupam e elevados a uma condição especial, acima da lei.
Cansamos de ver privilégios sendo mantidos, interesses pessoais defendidos,, prejuízos aos cofres públicos escancarados e nada muda, como se fossem a nobreza do passado, intocáveis.
Mas se são nossos representantes, porque continuam agindo em desacordo com a vontade do povo?
Penso que o sintoma é de que fizeram da política uma profissão e do bem público sua propriedade e agem como titulares desse patrimônio, desimportando a razão precípua da existência do Estado, que é promover o bem comum.
Não seria exagero concluir que vivemos numa ditadura da classe política, que só age em favor de si ou de seus protegidos, financiados pela coisa pública.
O sistema político atual faliu, e nós, com a boca cheia de dentes, inertes, esperamos a próxima espoliação acontecer. Chegamos a antecipar as prestações de contas esfarrapadas da classe.
Se calamos, então aceitamos. Se discordássemos da prática instituída, então não calaríamos. A leniência do povo é um paradoxo com a realidade vivenciada. Será que o silencio é sintoma de que também vivemos da mesma forma que a classe política e a moralidade se transformou numa tela desbotada encaixotada em nossos porões da consciência?
Não há nada maior que o mundo de nosso pensar esparramando-se.
Ousemos pensar na utopia de uma sociedade mais igual, mais moral e ética, mais justa, sem privilégios, cujo projeto espera dormente para ser executado por nós mesmos.
Não há plano de salvação e ninguém virá em nosso nome nessa sociedade cada vez mais individualista. Acredite, caro leitor, tu és capaz e tua ação poderá fazer a diferença.
O estudo de impacto ambiental – EIV - é um instrumento de gestão urbana que depende de regulamentação municipal e permite avaliação dos impactos causados por empreendimentos e atividades urbanas.
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